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Tira-dúvidas da obra: qual coifa é ideal para a minha cozinha?

A peça se tornou um elemento importante principalmente nos espaços abertos ou integrados

Por Marília Medrado
Atualizado em 9 set 2021, 12h51 - Publicado em 5 jun 2017, 13h07

Em metragens cada vez mais exíguas, unir a cozinha à sala amplia os ambientes, mas permite que o odor e a gordura resultantes do preparo das refeições tomem conta da casa. Nesse cenário, a escolha inevitável contra tal inconveniente são as coifas.

Os aparelhos atuais vão além da funcionalidade e surpreendem pelo design variado. Caso desta coifa amarela (Kitchens), presença forte na cozinha do dia dia pensada pela arquiteta Fernanda Dabbur. A parede leva Tecnocimento (NS Brazil). (Divulgação/Mayra Navarro)

“A maioria dos modelos oferecidos no Brasil tem função de depurador e exaustor”, afirma Verenice Machado, gerente de produto da Franke. No primeiro modo, o ar quente é filtrado pelo aparelho e devolvido limpo. No segundo, ele é sugado e levado para fora por meio de um duto.

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Sem janelas próximas, a cozinha pediu uma coifa (Falmec) bem calculada para o tamanho do lugar. O frontão da pia, ao fundo, recebeu azulejos de 20 x 20 cm (Cobogó Índigo, da Portobello). Na bancada da frente, com cooktop, o revestimento é de Corian (DuPont). O projeto é assinado arquiteta Agnes Manso, responsável pela obra ao lado de Lucas Gurgel, Juliana Prata e do Studio SM2. Confira os detalhes desta proposta aqui. (Divulgação/Evelyn Müller)

“Segundo nosso estudo, o ideal é que o equipamento seja capaz de renovar inteiramente o ar do ambiente pelo menos oito vezes a cada hora – e esse dado é indicado pela capacidade do motor”, diz Helio Levcovitz, gerente de comunicação da Venturi Eletrodomésticos.

Trocando em miúdos, numa cozinha de 6 metros quadrados e 2,75 m de altura, o volume é de 16,5 metros cúbicos. Para ser capaz de renová-lo na quantidade ideal, o motor deverá ter uma capacidade mínima de 132 m3/h (16,5 m3 x 8 renovações). Ainda de acordo com Levcovitz, deve-se optar por uma coifa com largura igual ou maior do que o fogão ou cooktop.

Nesta cozinha, central na vida social do apartamento, a instalação da coifa foi um desafio para o arquiteto Gabriel Kogan, que assina a reforma. Colocar um forro de gesso para disfarçar o duto encobriria a viga de concreto e reduziria o pé-direito. A solução veio pelas próprias mãos do profissional, que desenhou e encomendou o tubo curvo de aço inox com 16 cm de diâmetro. (Pedro Vanucchi/Pedro Vanucchi)

A instalação do duto também merece atenção. “É mais eficaz traçar um caminho em linha reta direto para o exterior. Se existirem muitas curvas, a coifa perde potência, exigindo um modelo mais forte,  o que pode eventualmente ser mais caro ou barulhento”, diz o arquiteto Fernando Forte, do escritório FGMF Arquitetos.

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