
Um sistema automático de irrigação molha as verduras e ervas duas vezes por dia. Entre elas, há as chamadas plantas alimentícias não convencionais (PANCs), como taioba e azedinha. (Divulgação/Fran Parente)
A residência do casal de arquitetos Clara Reynaldo (CR2 Arquitetura) e Lourenço Gimenes (FGMF Arquitetos) tem a garagem aberta.
“Achamos mais segura uma arquitetura permeável do que com muros fechados”, diz Clara. Com o carro sempre estacionado na rua, a área de 2,70 x 5 m era destinada à moto de Lourenço.

Visão da cozinha: logo na entrada da casa insinua-se a hortinha contígua. Na parede lateral, plantas trepadeiras e ladrilhos hidráulicos de 20 x 20 cm com desenho assinado por Fabio Flaks (execução da Rochbeton). (Divulgação/Fran Parente)
“Começou a incomodar ver aquele espaço grande ocupado apenas por ela. Por isso, a ideia de uma horta, já que a cozinha fica logo à frente, na entrada.”
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O piso alterna o deck de cumaru de 0,90 x 5 m com placas permeáveis de concreto (Pisograma, da Tecnopisos Brasil), no meio das quais crescem as plantas. (Divulgação/Fran Parente)
À disposição de quem passa, a pequena plantação organizada nas laterais pela paisagista Gabriella Ornaghi se dá em módulos vazados de concreto, os mesmos por onde cresce a grama, no centro. Um deck faz a transição entre a calçada e o interior, separado pela porta de painel melamínico preto.