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5 materiais biodegradáveis para construção

Com design inteligente e um melhor conhecimento das opções de materiais sustentáveis disponíveis, é possível reduzir o impacto do entulho na natureza

Por Redação
Atualizado em 9 set 2021, 11h03 - Publicado em 7 Maio 2018, 12h09

Apesar do profundo desejo dos arquitetos de criar uma obra prima que dure por inúmeras gerações, a realidade é que, em geral, o destino final da maioria das construções é o mesmo, a demolição. Nesse contexto, fica o questionamento: para onde vai o todo esse resíduo?

Como boa parte dos materiais não-recicláveis, o entulho acaba em aterros sanitários e, por ser preciso ocupar grandes espaços de terra para criar esses aterros, o recurso acaba se tornando escasso. Por isso, precisamos pensar em alternativas. A cada ano, somente no Reino Unido, entre 70 e 105 milhões de toneladas de lixo são criados a partir de prédios demolidos, e somente 20% desse total é biodegradável, segundo um estudo realizado pela Universidade de Cardiff. No Brasil, o número também assusta: são descartadas 100 milhões de toneladas de entulho todos os anos.

A seguir, conheça cinco materiais biodegradáveis que podem ajudar a reduzir esse número, e transformar a indústria da construção!

CORTIÇA

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(Divulgação/Divulgação)

A cortiça é um material de origem vegetal, leve e com grande poder isolante. Sua extração não causa danos à árvore – cuja casca se regenera depois de 10 anos – e, por natureza, é um material renovável e reciclável. Algumas das propriedades da cortiça a tornam muito atraente, como ser um retardador natural do fogo, isolante acústico e térmico e também à prova d’água, podendo ser aplicada em áreas internas e externas.

BAMBU

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(Deezen/Divulgação)

Talvez uma das maiores tendências arquitetônicas dos últimos tempos, o bambu vem sendo utilizado em diferentes tipos de projetos, por conta da beleza estética do material, mas, além disso, por suas credenciais sustentáveis. O bambu pode crescer, em média, 1 metro por dia, nasce novamente depois da colheita e é três vezes mais forte do que o aço.

 

AREIA DO DESERTO 

(Divulgação/Divulgação)

Recentemente desenvolvido por estudantes do Imperial College London, o Finite é um composto comparável ao concreto e que usa areia do deserto em vez da areia branca comumente utilizada nas construções. Além de ser uma saída para evitar uma possível crise sustentável com a escassez da areia branca, o Finete pode ser reciclado e reutilizado múltiplas vezes, reduzindo o consumo de materiais.

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LINÓLEO

(Divulgação/Divulgação)

Este revestimento é mais sustentável do que parece! Diferentemente do vinil – material com que costuma ser confundido -, o linóleo é feito inteiramente de materiais naturais, resultando em uma escolha que é ao mesmo tempo biodegradável e pode ser incinerado, transformando-o em uma fonte de energia razoavelmente limpa.

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BIOPLÁSTICOS 

(Divulgação/Divulgação)

Reduzir o consumo de plástico é imperativo. O acúmulo desse material nos oceanos e rios é extremamente preocupante. Os bioplásticos se mostram como alternativa uma vez que sua decomposição ocorre mais facilmente e também produz biomassa. Um dos principais ingredientes de sua composição é um adesivo à base de soja, que ajuda a reduzir as emissões de dióxido de carbono. Apesar de ainda ser utilizado apenas para embalagens descartáveis, o material tem potencial para ser utilizado também em construções.

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