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Concurso reúne projetos de estudantes de arquitetura do mundo todo

A edição deste ano do SGA (Schindler Global Award) premiará 12 projetos com um total de U$ 105 mil, sendo que o primeiro lugar receberá U$ 25 mil

Por Da redação
Atualizado em 9 set 2021, 13h26 - Publicado em 7 fev 2017, 09h25

O evento bianual promovido pela Atlas Schindler, empresa fabricante de elevadores e escadas rolantes, em colaboração com o Instituto de design urbano da ETH Zurique, liderado pelo professor Kees Christiaanse, arquiteto holandês conhecido por seu trabalho em planejamento urbano, propõe o desafio de usar a mobilidade como um catalisador para a mudança com ênfase na integração da população aos elementos urbanos. Na edição de 2017, o local escolhido foi a área do Ceagesp e o desafio dos alunos foi sugerir soluções para uma nova intervenção arquitetônico no espaço, visto que há uma iniciativa que estuda a transferência do complexo para outra região.

O júri, formado por 13 arquitetos e professores da área, contou com a presença da arquiteta urbanista Adriana Levisky que considera a temática proposta muito relevante levando em conta o crescimento populacional nos centros urbanos. “A problemática urbana, a qualidade do desenho urbano, a identificação de oportunidades de intervenção e transformação dos modos de vida e a criação de modelos de intervenção no espaço urbano devem estar na pauta fundamental da formação dos estudantes de arquitetura e urbanismo. Trabalhamos entre jurados de diversos países, com diferentes pontos de vista, repertórios projetuais e experiências, o que nos permitiu vivenciar um processo rico de reflexões sobre os projetos concorrentes ao prêmio”, diz a arquiteta.

Para a doutora em Arquitetura e Urbanismo (pela Universidade Presbiteriana Mackenzie) Elisabete França, a qualidade dos projetos apresentados é bastante similar e apresentam alto nível competitivo. “Os alunos apresentaram propostas que englobam assuntos que estão em pauta atualmente como mobilidade e a questão das mudanças climáticas e como se defender disso no desenho urbano”, conta.

Outros membros do júri, como urbanista pós-doutorado pela Universidade Politécnica da Califórnia, Carlos Leite, acreditam que a escolha do Ceagesp como ponto de estudo veio em momento propicio. “Este é um dos últimos territórios de São Paulo que pode ser planejado e se tornar, entre outras coisas, um novo bairro, por exemplo”, completa Leite.

O time de jurados se reuniu entre os dias 1 e 3 de fevereiro na Praça Victor Civita, em São Paulo, para analisar os projetos e escolher os 12 vencedores. O resultado, no entanto, só será revelado em Abril. 

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