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Revestimentos naturais e grandes aberturas em casa interiorana

Antes compartimentada e sem graça, esta casa em Vinhedo, SP , ganhou ampla reforma e ficou puro aconchego!

Por Letícia de Almeida Alves
Atualizado em 9 set 2021, 11h35 - Publicado em 2 mar 2018, 11h15

Vivenciar o aconchego da casa, curtir momentos simples, se cercar de peças que trazem sentido e história à morada. Esses sentimentos remetem ao hygge, conceito dinamarquês difícil de traduzir, mas que reflete basicamente o que faz bem à alma. E essencialmente foi o que norteou a reforma desta residência de 204 m² em Vinhedo, no interior paulista. “A ideia central era criar lugares para momentos felizes.

(Evelyn Müller/Divulgação)

Redistribuímos os ambientes, eliminamos paredes e incluímos aberturas generosas com portas de correr e caixilhos para ganhar amplitude visual e iluminação natural. Ah, e muitos elementos feitos artesanalmente”, conta o arquiteto Fabio Marins, autor da reforma acompanhada dia a dia pelas moradoras, a sound-designer Thais Gonçalves Rizzo e a fotógrafa Rafaela Gabani Trindade.

(Evelyn Müller/Divulgação)

Juntos, o trio conseguiu renovar os espaços internos do imóvel comprado há cinco anos sem que fosse preciso partir para uma quebradeira geral. “A estrutura – vigas metálicas e de madeira – se manteve. Acrescentamos basicamente elementos de vedação no estúdio musical feito para a Thais trabalhar, alvenaria nos quartos e closets e, na face oeste, uma empena de cobogós para filtrar os raios solares da tarde”, explica o arquiteto, que optou por substituir toda a fiação utilizando dutos e perfilados metálicos aparentes, outra boa sacada do projeto.

(Evelyn Müller/Divulgação)

As moças queriam investir ainda em elementos únicos e artesanais, além de revestimentos naturais como madeira, tijolinhos aparentes, ladrilhos hidráulicos e cobogós de cerâmica. Assim, no período de um ano de trabalho, permaneceram totalmente imersas na obra – e nasceu uma forte parceria com o arquiteto.

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(Evelyn Müller/Divulgação)

“Fizemos uma viagem juntos para Minas Gerais. O Fabio nos levou a antiquários, o que nos inspirou a garimpar objetos, dar novos usos para eles e criar itens como a luminária da cozinha, feita com uma cama de molas antiga”, conta Thais. “Nos jardins do Instituto Inhotim, me apaixonei pelo tom rosa forte das folhas de uma dracena e fiz questão de ter a espécie em nosso quintal”, lembra Rafaela. Para ela estava reservada ainda outra solução personalizada, na medida para propiciar o desejado bem-estar em casa: trata-se do canto superiluminado no mezanino, ideal para a exposição de suas fotografias.

(Evelyn Müller/Divulgação)
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