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Escola no Tocantins é lição de arquitetura e sustentabilidade

Redesenhada com soluções e revestimentos de bem com o meio ambiente, o projeto de 23 mil m² acolhe 540 alunos na zona rural do estado

Por Giuliana Capello
Atualizado em 26 fev 2024, 15h40 - Publicado em 16 out 2017, 19h54

O desafio era dar mais qualidade de vida aos adolescentes entre 13 e 18 anos de idade de uma escola rural em regime de internato mantida pela Fundação Bradesco em Formoso do Araguaia, Tocantins.

Uma grande mesa integra a sala de estudos no mezanino das moradas. A construção toda é dividida em dois grandes blocos: um feminino e um masculino. O mobiliário leva a assinatura de Marcelo Rosenbaum e O Fetiche. (Divulgação/Leonardo Finotti)

“Os jovens foram envolvidos no processo e trouxemos elementos da cultura local para ajudar a criar a relação de  pertencimento”, conta o arquiteto Gustavo Utrabo, do Aleph Zero, escritório que assina o projeto em parceria com o designer Marcelo Rosenbaum.

Na área de descanso, os equipamentos foram pensados para proporcionar uma experiência lúdica às crianças. As redes de tela de segurança montadas em módulos hexagonais metálicos sintonizam a tradição local. Todo o piso é de cimento queimado. (Divulgação/Casa.com.br)

Por causa da distância do centro urbano e a fim de reduzir o transporte de materiais, tijolos de solo-cimento foram fabricados na obra com terra da própria fazenda e a estrutura de MLC ou madeira laminada colada (Ita Construtora) chegou pronta para a montagem.

Para proporcionar mais privacidade e aconchego, os antigos grandes alojamentos deram lugar a quartos que abrigam até seis adolescentes. Cada cama tem sua mesinha lateral com luminária de leitura, além de armários modulares individuais. (Divulgação/Leonardo Finotti)

“É uma alta tecnologia com o eucalipto certificado e o resultado é leve, deixa menos resíduos e causa baixo impacto na natureza”, diz Adriana Benguela, arquiteta do estúdio de Rosenbaum.

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