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Casa de praia cercada de mata é erguida a 25 metros de altura

O terreno no litoral de São Paulo impôs forte inclinação à construção do refúgio

Por Silvia Gomez
Atualizado em 9 set 2021, 13h04 - Publicado em 24 abr 2017, 14h53

Apesar da exuberância verde e da proximidade da praia, o lote em Ubatuba, SP, deixava claros alguns poréns, caso da forte inclinação e do perímetro de ocupação limitado permitido à residência planejada, de 150 metros quadrados.

Eis o funicular que vence a extensa subida. “Ele usa um motor elétrico de 6 Hp com freio acoplado a um redutor, o qual tem a função de potencializar seu torque. O carrinho é puxado por um cabo de aço enrolado em um tambor metálico”, detalha Anderson. Repare que a escada passa embaixo do elevador, num caminho paralelo que se bifurca  lá no alto. (Massimo Failutti/Massimo Failutti)

“A solução foi instalar o platô da casa a 25 metros de altura, o que exigiu a execução de um carrinho elétrico para chegar lá em cima, além de uma escada com mais de 100 degraus”, conta Anderson Freitas, arquiteto e proprietário, sócio do escritório Apiacás Arquitetos, que assina a obra. Para o elevador – agora usado no dia a dia –, Anderson contou com os conhecimentos do pai, o engenheiro Antonio Carlos Freitas.

Materiais simples se combinam na arquitetura: esqueleto de concreto bruto, assoalho e deck de ipê e fechamentos de vidro em caixilhos de alumínio pintados de grafite. (Massimo Failutti/Massimo Failutti)

A profusão de árvores grandes no local, colado numa área de preservação ambiental, determinou a estrutura robusta, com lajes de concreto maciço. “Não dava para ser algo muito leve como a madeira, mas um volume que aguentasse pancada em dias de chuva forte, por exemplo.”

A cobertura virou um mirante com espaço para refeições. As fôrmas de pínus empregadas na obra foram reaproveitadas na caixa com banheiro e lavandeira. (Massimo Failutti/Massimo Failutti)
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