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Anexo é mix de escritório, espaço de leitura e lazer

O refúgio de 120 m² está localizado em plena São Paulo

Por Silvia Gomez
Atualizado em 9 set 2021, 12h24 - Publicado em 7 nov 2017, 10h30

Toda obra assinada pelo arquiteto Roberto Bratke tem um nome. O desta é Casinha. O diminutivo talvez se deva ao fato de a construção ser, na verdade, um anexo da casa-mãe, residência onde ele e a família moram desde os anos 70.

“Minha esposa queria um refúgio fora de São Paulo, mas propus algo aqui mesmo, por que não?”, conta Roberto.

O arquiteto Roberto Bratke entre seus esboços. (Divulgação/Cacá Bratke)

O projeto nasceu quando a propriedade vizinha apareceu à venda. “Era uma construção alta, que obstruía a paisagem. Dela, restou apenas parte da fundação, usada como base para o novo volume de estrutura de aço e muito vidro.” Essa transparência tira proveito da vista do lote elevado, que alcança até a Avenida Paulista.

O espaço destinado à leitura tem estante de compensado naval. O teto exibe forro acústico de material mineral (OWA), com aparência de madeira e iluminação embutida (Mingrone Arquitetura e Engenharia). No piso, revestimento vinílico (Verona). (Divulgação/Cacá Bratke)

“Precisei fazer tubulões de quase 20 m para sustentar o patamar do gramado, em função da altura até a rua.” O módulo inclui um ambiente de leitura, bancada de trabalho, academia no subsolo e até uma sala de massagem.

Feita de compensado naval com tampo de laminado fosco, a bancada de trabalho ocupa a única parede do anexo. Os outros fechamentos são de vidro temperado (12 mm) em caixilhos de alumínio. (Divulgação/Cacá Bratke)

No jardim à frente, também assinado pelo arquiteto, apenas aglomerados de pedras e azaleias com mais de 50 anos de idade. “Elas já chegaram em flor, içadas por um guindaste”, revela.

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