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Truque favorece a circulação nesta cozinha integrada

No refúgio de fim de semana em Itu, no interior de São Paulo, varanda e mesa de bilhar delimitam a área de preparo das refeições

Por Por Deborah Apsan (visual) e Silvia Gomez (texto)
Atualizado em 9 set 2021, 13h10 - Publicado em 27 mar 2017, 12h37

Uma linguagem objetiva caracteriza a distribuição de funções no térreo desta casa, projeto da EF Arquitetura com design de interiores das arquitetas Luciana Uras e Beatriz Messeder, do Studio ArquitetUras

“Valorizo a circulação, que não pode ficar atravancada. Aqui, a mesa de jantar está paralela à bancada principal da cozinha, disposta ao longo da parede de fundo, com quase 5 m de comprimento. Dessa maneira, as pessoas podem transitar com conforto ao redor desse centro, com 101 m²”, diz Luciana. 

O forro de gesso embute uma coifa, escondida no teto acima da ilha do cooktop, a qual mede 95 x 140 x 160 cm. (Foto: Luis Gomes)

Como fronteira sutil entre os ambientes, figuram apenas a mesa de sinuca e a varanda ao redor do estar, separada por quatro portas de correr quase sempre abertas.

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Visualmente, as cores se repetem para conectar os espaços, caso do azul e do amarelo, nas paredes e nos móveis. O cinza vai dos armários ao piso monolítico, um cimento queimado que avança do interior ao exterior.

Cozinha e sala de jantar estão em simbiose no projeto, que tem como núcleo a mesa de madeira de 3 m de comprimento da Lider Interiores. Cadeiras e banquetas de Fernando Jaeger. Bancadas e piso receberam o cimento queimado produzido na obra, mesmo material usado para moldar o forno de pizza. O azul comparece tanto nos azulejos da Lurca (frontão da pia), como no mobiliário. Armários laqueados da Elgin e mesa de sinuca da Tacolândia. (Foto: Luis Gomez)

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