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Peças do designer Fábio Alvim voltam ao mercado pelas mãos de sua filha

Vinte anos depois da morte do paulistano, a herdeira Manuela está à frente da reedição dos modelos

Por Por Lucila Vigneron Villaça
Atualizado em 9 set 2021, 13h46 - Publicado em 21 dez 2016, 20h51

Ele foi um pesquisador incansável de formas e materiais e experimentou seu talento em diversas frentes: joalheria, escultura, design de produto, planejamento visual e artes plásticas. Sua morte precoce em 1993, aos 49 anos, interrompeu a carreira de extrema criatividade e produção prolífica. Em 2013, passados 20 anos, o paulistano Fábio Alvim recebeu uma homenagem do Museu da Casa Brasileira, que relembrou sua trajetória com a exposição de alguns objetos assinados por ele, como joias, obras e luminárias. Estas últimas tiveram papel mais marcante no trabalho do designer, que se dedicou a elas por quase duas décadas; foram também as luminárias as responsáveis por alçar o nome de Fábio ao reconhecimento internacional. A Concha, por exemplo, passou a integrar o catálogo do Museu de Arte Moderna (MoMA) de Nova York nos anos 1980. 

Fábio Alvim, designer paulistano (Foto: Divulgação)

De ferro cromado e tecido elástico, a Concha (1978) faz parte do catálogo do MoMA. Tem 37 x 75 cm e é vendida por R$ 3,5 mil. (Foto: Divulgação)

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Repletas de plasticidade, as peças revelam “um universo onírico, carregado de poética nas formas”, conta a atriz Manuela Alvim, filha do designer, que lembra do ateliê do pai como um lugar mágico da sua infância. Recentemente ela resolveu mergulhar novamente no assunto: “Havia uma demanda do público para retomar a produção, e decidi embarcar nesse desafio, que diz respeito ao legado que ele deixou para o design brasileiro”, diz. 

Entre os modelos reeditados, alguns foram exibidos na feira MADE de 2014 e, neste ano, na BM ais de Belo Horizonte e na Design Weekend de São Paulo (no evento Lux Brasilis, da La Lampe), ocorrida em agosto. 

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A Nuvem (80 x 120 cm) rendeu a Fábio o prêmio de Melhor Projeto na Mostra de Móvel e Objeto Inusitado no Museu da Arte e do Som (MIS-SP), em 1978. R$ 4 mil. (Foto: Divulgação)

A estrutura da Evelyn (1985) é de ferro e pode levar pintura eletrostática branca, marrom ou preta. Na opção com 54 x 84 x 170 cm, vale R$ 3,5 mil. (Foto: Divulgação)

Coluna Reta é o nome desta luminária. Na versão grande (25 x 45 x 200 cm) custa R$ 2,8 mil. (Foto: Divulgação)

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