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Casa esconde pátio onde a família relaxa e se diverte

As linhas simples refletem a atmosfera deste condomínio próximo de Brasília. É no refúgio de fim de semana que proprietários e amigos se reúnem

Por Lara Muniz (texto)
Atualizado em 9 set 2021, 12h48 - Publicado em 23 jun 2017, 16h11

Do início do projeto até a chegada dos móveis, o calendário marca três anos. Mas engana-se quem acha que o prazo esticado soma pontos negativos.

“Esta casa materializa um sonho de 30 anos. O carinho na elaboração e o cuidado no processo valem mais do que a pressa”, avalia a proprietária, que hoje aproveita o espaço ao lado do marido e de um casal de filhos jovens.

A entrada se dá pelo vão entre os blocos (ao fundo, na foto), que libera o acesso aos dois lados da construção. (Joana França/Joana França)

Com essa mesma leveza, eles substituíram o primeiro projeto, em dois pavimentos, por uma solução térrea e prática, sob medida para os fins de semana da família do sul que escolheu fincar raízes no Planalto Central.

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Dar forma às expectativas acumuladas pelo casal ao longo de décadas ficou a cargo da equipe do escritório brasiliense ArqBr Arquitetura e Urbanismo, chefiado pelos arquitetos Eder Alencar e André Velloso. Atentos aos desejos da empresária e do advogado, eles conseguiram harmonizar os materiais pedidos – concreto, vidro e madeira – em dois volumes separados.

Com exceção da praça, toda a casa fica 30 cm elevada do solo e parece flutuar. A sala se comunica diretamente com o lazer. Já a circulação  entre os quartos (ao fundo na foto) permanece resguardada, mesmo com as portas abertas, graças ao ripado móvel que se repete aqui. (Joana França/Joana França)

Da relação entre a área social, de formato quadrado, com a íntima, mais longilínea, surgiu uma praça em torno da qual as atrações de lazer se reúnem. Como não poderia deixar de ser em casa de gaúcho, a churrasqueira ganhou destaque, instalada num volume dentro da casa.

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Atérmico, o piso (Solarium) da praça mantém o lugar confortável mesmo sob sol forte. O material se repete na borda da piscina e contrasta com o lado de dentro, de pedra hijau (Palimanan). Para conectar interior e exterior, o deck de sucupira avança morada adentro. Diante da fachada, o proprietário aprecia a paisagem junto com Moly, a mascote da família. (Joana França/Joana França)

Mais à frente, a cozinha gourmet deixa o chef da vez sempre próximo dos convidados. E, nos fundos, foram feitos ainda piscina, sauna e ofurô.

“Quisemos promover o máximo de integração entre as áreas de convivência. Mesmo os quartos, que ficam protegidos em um volume próprio, podem se abrir para o jardim quando o painel de madeira é recolhido”, detalha André. Graças ao sistema de aquecimento com energia solar, as atrações podem ser aproveitadas de janeiro a janeiro.

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