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Casa colorida e cheia de amor

Num período de dez anos, muita coisa mudou: o casamento, a primeira morada juntos e a chegada das filhas. Na primeira oportunidade, o casal ergueu no terreno vizinho, em São Paulo, uma morada mais madura e adequada à família, sonhada em cada detalhe.

Por Por Amanda Sequin (texto) e Mayra Navarro (visual) | Projeto Fernanda Dabbur Arquitetura
Atualizado em 9 set 2021, 14h10 - Publicado em 4 dez 2015, 09h00

Recém-casados, Fernando e Fernanda Cury construíram num dos três lotes do condomínio em São Paulo, presente do pai do noivo há cerca de dez anos. Era a primeira vez habitando o mesmo lar, juntos. Aí nasceu Gabriela, hoje com 6 anos, e dois anos depois a pequena Manuela completou o time. A garagem virou um espaço improvisado para muitas brincadeiras, a mesa de refeições ficou mais cheia, e a vontade de dar uma repaginada, adequando tudo aos novos tempos, ia crescendo aos poucos. Até que uma proposta irrecusável para vender a residência uniu o útil ao agradável, e eles decidiram ocupar o terreno vazio ao lado, que possuía o mesmo tamanho do outro e pertencia à irmã de Fernando. 

Para erguer o novo teto, chamaram uma profissional com quem a sintonia já começa pelo nome: Fernanda Dabbur, autora do projeto anterior. “Eles gostavam muito do sobrado, mas ansiavam por uma nova versão, melhorada nos mínimos detalhes”, diz ela. “Eu sabia até onde colocar os interruptores”, brinca a moradora. Mesmo sem entrar na nova construção de 243 m², já é possível perceber alguns upgrades da fase atual: quando o portão da garagem está aberto, não se veem mais carros, e sim brinquedos – o espaço é definitivamente das pequenas, com tudo organizado. Na varanda, a mãe ensina as filhas a cuidar da horta, de onde saem temperos, frutas e legumes para muitos almoços de domingo, preparados por Fernando. Churrasqueiro de mão cheia, ele acompanhou cada etapa da montagem da parrilheira uruguaia na cozinha gourmet (única área estruturada com armação metálica) integrada ao estar e ao jardim, iluminada pela claridade que atravessa os caixilhos envidraçados. “Adoramos receber amigos. Faltava um local amplo para juntar todo mundo. Agora é só pegar um dos pufes e sentar onde quiser”, conta a proprietária, que forrou cada um com tecidos floridos da estilista Adriana Barra. 

“Foi legal perceber como eles moldaram um estilo eclético ao longo dos anos por meio do gosto por móveis vintage mesclado a uma visão contemporânea e colorida. Quis misturar essas referências à arquitetura, com madeiras brasileiras, cobogós e muito tijolinho, numa espécie de loft”, conta a profissional. Quando as visitas chegam, o casal comprova a eficiência da mudança: todos afirmam nunca ter visto uma casa tão parecida com os donos.

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